sábado, 23 de janeiro de 2016

MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA

Sempre me questionei quem foram as pessoas que viveram em tempos passados para que eu pudesse estar aqui hoje. Qual era a minha origem? De onde vim e para aonde eu vou? 
A primeira resposta já foi dada através desta pesquisa genealógica e a segunda vai depender das minhas atitudes e decisões. Porém, o fato de ter o exemplo das gerações passadas já ajuda muito. Afinal, toda vez que me sinto desanimada lembro dos meus antepassados que fizeram viagens em condições precárias, enfrentaram a mata fechada e seus animais para construírem suas casas e que nunca desanimaram perante as dificuldades. Lembro de meus avós que deram exemplos de trabalho, fé e honestidade. Observo minha mãe e admiro sua força e determinação para criar eu e minhas três irmãs; recordo de meu pai, da sua inteligência e da perseverança em seguir sempre o caminho do bem e nos proporcionar uma boa educação. E são deles, meus antecedentes, que busco os alicerces para enfrentar a minha caminhada e realizar os meus sonhos.
Compartilho aqui a história do meu pai, avós, bisavós, trisavós, tataravós e em alguns casos até pentavós. 
A história de minha mãe, minha e de meus descendentes ainda está em fase de criação, burilando, tentando melhorar a cada dia. 


Marina Guadalupe Beims, nascida em Florianópolis/SC no dia 28 de setembro de 1969, filha de Sérgio Rogério Beims e de Marina (Pinheiro) Beims.



Qualquer informação ou correção de dados será bem vinda, basta entrar em contato, deixando uma mensagem ou enviando um e-mail para : mgbeims@gmail.com.



BEIMS - SEELIGER - PHILIPPS - TIEX

Em 1786 nascia na cidade de Helmstedt, Alemanha, o jovem Johann Christophs Matthias SEELIGER. De respeitável família burguesa, negociadores de vinho e fabricantes de cerveja e aguardante, Johann casou-se em ano anterior a 1807 com uma bela jovem e com ela teve pelo menos dois filhos: Carl Friederich Victor Wilhelm Seeliger (casado com Mathilde Louise Freudel e falecido no Brasil em 1894, para onde imigrou antes de 1860) e Johanne Dorothea Amalie Antoniette Seeliger. 

Johanne, nascida em 21 de dezembro de 1807, em Helmstedt, na Baixa Saxônia, Alemanha, conheceu August Louis BEIMS, professor de música na Freischule zu Helmstedt e com ele se casou em 01 de novembro de 1835.

August e Johanne tiveram seis filhos, porém três faleceram ainda menores.  Os três filhos que sobreviveram imigraram posteriormente para o Brasil. Eram: Johanne Georgine Julianne Caroline Beims (casada com Victor August Louis Von Gilsa), Alfred Ludwig (casado com Eva Philips) e  Theodor Beims (nascido por volta de 1846).

Johanne faleceu em 10 de março de 1856 em sua cidade natal e August, anos depois da morte da esposa, deixou sua família e tomou rumo ignorado. Suponha-se que tenha vindo para o Brasil em busca de seus filhos. 

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Em 21 de junho de 1860, com então 19 anos (nasceu em 20/05/1841) Alfred BEIMS juntamente com seu irmão Theodor, com 14 anos, embarcam a bordo do veleiro Franklin, no porto de Hamburgo, em 3ª classe, com destino ao Brasil. Chegam em 14 de setembro de 1860, no porto de São Francisco do Sul.
Seus nomes, assim como o sobrenome BEIMS, não constam na relação de entrada de imigrantes do Dr. Blumenau pois eles não chegaram pelo caminho usual que dava-se através da subida do rio Itajaí-Açu, mas vieram através da estrada de Brusque em companhia de seu parente Friedrich Wilhelm Seeliger que já morava em Blumenau, SC. 
Sua profissão era segeiro (fabricante de carruagens, carpinteiro de carros), porém tanto na  sua certidão de casamento como na de nascimento do filho Max, sua profissão é Artista. 
Alfred participava do grupo de teatro Frohsinn, da Sociedade de Atiradores de Blumenau.
Em 1865, compra um terreno situado na rua principal, entre Blumenau e Altona, e constrói uma casa onde irá morar com sua esposa, a jovem Eva PHILIPPS. 

Eva PHILIPPS, nasceu no dia 01 de fevereiro de 1847, em Bauler, Bitburg-Prüm, Alemanha. Embarca com sua família para o Brasil em 26 de junho de 1862. Seus pais, Johann PHILIPPS e Maria Madgdalena TIEX, naturais de Bauler, eram camponeses humildes e tinham esperanças de dar uma vida melhor as seus filhos nas novas terras.

Alfred BEIMS e Eva PHILIPPS  se casam na Igreja Evangélica de Blumenau/SC, no dia 19 de outubro de 1866, tendo como testemunhas Theodor Schröeder e Oswald Zwicker. 

O casal teve 10 filhos: Hedwig Gestrudes Paula (03/03/1867), George Johann Emil (11/04/1868 - casado com Anna Caroline Christine Holtgebaum), Olga (25/12/1870), Viktor Heinrich Richard (03/03/1872 - casado com Bertha Juliane Johanna Koch), Ida Maria Anna (28/08/1873 - casada com Eugen A. Fouquet), Alfred Carl (03/07/1875 - casado com  Elisabeth Deggau), Adolf Franz Gotthelf (13/11/1878 - casado com Hedwig Muller), Max Wilhelm Carl (13/12/1880 - casado com Elisabeth Werner) e Paul Wilhelm Hermann (14/09/1884 - casado com Auguste Karsten) e Jorge Phillipps Beims (11/02/1889).

Em 1872, Alfred comprou ações a 500 réis para ajudar na ampliação do prédio da Sociedade de Atiradores e Grupo Teatral, do qual fazia parte. 

No ano de 1889, Alfred pertencia a comissão que tratava dos trabalhos preparatórios para a construção do novo Schützenhaus (clube de atiradores) de Blumenau. 
  
Alfred faleceu em 27 de dezembro de 1916 e Eva, em 13 de agosto de 1920, ambos em Blumenau/SC.

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 A história de Max Wilhelm Carl BEIMS segue na postagem intitulada BEIMS & WERNER. 

COELHO DE ÁVILA - DOS SANTOS - DE OLIVEIRA - RIBEIRO DE ANDRADA

Por volta de 1725, nascia em Mariana/MG, Lourenço ANTUNES LIMA, provavelmente filho de pais negro e branco pois era considerado em vários documentos como mulato livre. Faleceu em 27 de agosto de 1799, em Itapeva da Faxina, SP.
 
Ele casou-se, por volta de 1755, com Felipa Néri CORRÊA, natural de Paranapanema/SP e falecida em 08 de julho de 1820, em Itapeva da Faxina, SP.
 
O casal teve os seguintes filhos: Josefa Maria de Lima (*1756/+16/09/1796), Manoel Joaquim de Lima (*1760), Antonia Francisca de Lima (*1763), João Antunes de Lima (*1765), Antonio Antunes de Lima (*1767), Francisco Antunes de Lima (*1768/+18/09/1788), Joaquim Antunes Lima (*1768), Antonia Francisca de Lima (*1769), Maria Neri Correa (*11/11/1770), Ignácio Antunes de Lima (*1772/+25/10/1827), e Anna Antunes de Lima (*30/01/1774), Lourenço Antunes Lima (*25/05/1775), Izabel Antunes Lima (*1777), Thome Antunes Lima (*27/04/1778, Thereza Antunes de Lima (*03/11/1779), Marianna Antunes de Lima (*01/07/1781) e Salvador Antunes de Lima (*1786).





Consta no censo de 1777, que Lourenço possuía em Villa de Itapeva/SP, uma fazenda de criar éguas, com 40 potros, e plantava milho e feijão. 






Sua filha Josefa Maria LIMA casou-se em 14 de fevereiro de 1779, na Igreja Matriz da Villa de Itapeva da Faxina, Província de São Paulo, com Miguel COELHO DE ÁVILA, natural da Freguesia de São Miguel, Villa de Santa Catarina. Miguel era filho de Sebastião Paulo Coelho e Catharina Felícia. Catharina era natural de Agualva, Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, filha de Pedro de Avilla e Anna do Espírito Santo.

Josefa e Miguel tiveram os seguintes filhos, todos nascidos em Itapeva da Faxina, SP: 
Maria Francisca de Lima (*15/10/1779), Anna Francisca de Lima (*05/01/1782), José Coelho de Ávila (*01/07/1783), Joaquina Maria de Lima (*06/03/1786), Felipa Néri d´Avila (*1787), Evaristo Coelho de Ávila (*1790), Ignácia Antunes de Lima (*01/08/1790), Esmênia Maria Lima (*30/01/1792), Custodia Maria (*01/09/1793), Escholastica Coelho de Ávila (*1795), Luciana e Fabiana (gêmeas nascidas em 10/09/1796 e falecidas com 1 e 2 dias, respectivamente e cujo parto foi a causa morte da mãe, Josefa, falecida em 16/09/1796 .

    Viúvo, Miguel casa-se em 15/01/1799, Itapetininga, SP, com Clara Maria de Assumpção com quem tem ao menos os seguintes filhos: Vicente Coelho de Ávila, Clara Maria de Oliveira e Francisca Maria da Conceição.

Miguel e Josefa foram qualificados, no documento de casamento da filha Felipa, como mulatos livres. 

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José COELHO DE ÁVILA nasceu em 01 de julho de 1783, em Vila de Itapeva da Faxina/SP, filho de Miguel COELHO DE ÁVILA e Josefa Maria LIMA.

José casou-se com Maria DOS SANTOS, filha de Bento DOS SANTOS PEREIRA e Eleutéria Maria DO AMARAL, em 23 de outubro de 1811, na Igreja Matriz de Lages/SC. 

Desta união, eles tiveram pelo menos cinco filhos: José Luiz (*c.1817/+01/12/1871, Lages, SC), Ignacia, Joaquina (*1821), Gertrudes (*28/08/1823/+27/07/1872), Ignácio Coelho de Ávila (*23/08/1818), Anna(*1824), João Coelho de Ávila (*c.1833/+12/09/1905),Joaquim Coelho de Ávila (*c.1824/+21/09/1894) e Maria.

O casal possuía um sítio de 3600 alqueires comprado e povoado com animais e plantações. O sítio ficava na localidade de Índios e confrontava com Bento dos Santos e com Francisco Alvarenga Monteiro.

Ignácio COELHO DE ÁVILA casou-se com Ignez Antonia de MENEZES em 1846 e tiveram cerca de 14 filhos, entre eles Ana Antonia de ÁVILA ( Ana Antonia é mãe de Bernardo Gomes de Campos que se casou com Julia Coelho de Oliveira, filha de  Joaquim Coelho de Ávila, tio de Ana.)

Já seu irmão Joaquim COELHO DE ÁVILA casou-se, em 29/05/1858, Lages, SC, com Júlia HENRIQUES DE OLIVEIRA, filha de Joaquim HENRIQUES DE OLIVEIRA, que segundos relatos era conhecido como Comendador Castilho, e de Catharina RIBEIRO DE ANDRADA que era chamada por seus netos de Vó Catina e diziam que tinha origem guarani (sua trisavó Luiza do Souto era filha de uma indía da tribo guarani com um padre jesuíta).

Os pais de Júlia, Joaquim HENRIQUES DE OLIVEIRA e Catharina RIBEIRO DE ANDRADA se casaram em 07/01/1829, Lages, SC. Ele era natural de Itapetininga, SP, filho de João HENRIQUE DE OLIVEIRA e Anna Maria do Rozario. Ela era natural de Santa Maria, RS, filha de Antônio RODRIGUES (RIBEIRO) DE ANDRADE e Victoriana Maria DE JESUS.

Consta em autos da Villa de Lages/SC, que em 1888 o escravo Ciriaco ganhou em 1ª estância do seu senhor Joaquim Coelho de Ávila a Manutenção da sua liberdade. 
Isso seu deu ao fato de que nesta época houve a reescravização, onde os senhores se baseavam no seu direito de propriedade e não aceitavam o direito de liberdade individual preconizada após a  extinção do tráfico africano (1850) e a aprovação da Lei do Ventre Livre (1871). Assim sendo, os libertos em risco de perder a sua liberdade, entravam com ações, servindo-se  das prerrogativas da Lei para mover processos judiciais contra seus senhores, para adquirir ou manter sua liberdade.

JULIA E JOAQUIM tiveram vários filhos: Júlio Coelho de Ávila (*23/02/1861), Felicidade Coelho de Ávila (ou Maria dos Santos) (b.20/06/1864), José Coelho de Oliveira (*c.1865), Carolina (*10/01/1866), Vergolina Coelho de Àvila (*26/12/1867), Ignácio Coelho de Àvila (*26/08/1870), João Antonio Coelho de Ávila (c.1863), Joaquim Coelho de Ávila (c.1873),  Júlia COELHO DE OLIVEIRA (*22/08/1878), Sebastiana Coelho de Ávila (*24/09/1875), Maria da Conceição de Oliveira (*c.1877), Ana Maria Coelho (*c.1880) e João Procópio.


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A história de Júlia continua no post - GOMES DE CAMPOS E COELHO DE OLIVEIRA











WERNER - PALM - WESTARP - PIETSCH

Johann Peter WERNER, filho de pais ainda não confirmados pois seu nome é comum na Alemanha e existem vários registros de batismo, na mesma região, com nome de genitores diferentes. Alguns estudiosos o colocam como filho de Peter Jacob WERNER e Margretha JUNG, nascido em 22 de março de 1784, Ulmet, mas enquanto não tenho provas mais concretas não vou identificar seus genitores. Era também conhecido como João Pedro Werner, Petrus Werner e Pedro Werner.

Casou-se com Anna Maria Elisabetha FUHRMANN, filha de Johann FUHRMANN (*22/03/1726, Brachtendorf, filho de Mathias Fuhrmann e Anna Joanna Ebertz) e Catharina SCHMITT (*26/09/1732, Kaifenheim, filha de Georgius Schmidt e Apolonia Laupenthal). Seus pais se casaram em Kaifenheim aos 19 de fevereiro de 1754. Conhecida também como Anna Maria Fuhrmann, ela nasceu aos 25 de outubro de 1775. Foi batizada em 27 de outubro de 1775 na Igreja Católica de Kaifenheim, onde nasceu. Faleceu antes de 1826, na Alemanha.

Johann e Anna tiveram cinco filhos (Anna Maria, Peter, Nikolaus, Johann Peter e Peter Joseph). 
Em 05 de setembro de 1826, em Kaifenheim, viúvo, Johann casa-se com Anna Elisabetha GEISEN,  que lhe acompanhou em 1828, em uma aventura chamada Brasil.

Anna Geisen criou os filhos de Anna Fuhrmann e teve mais oito filhos com Johann: 
Johann Joseph, Manoel Pedro, Antonio Pedro, Catarina, Felisbina, Francisco, Jorge e Matias. Todos nascidos no Brasil, com exceção do primogênito.
Anna faleceu em 19 de julho de 1873, no Brasil.

1828 - Porto de Bremem, Alemanha - Navio Joanna Jakobs  -  Destino: Rio de Janeiro, Brasil.

Modelo de navio que transportou os imigrantes germânicos para o sul do Brasil para a formação da Colônia São Pedro de Alcântara. O navio Johanna Jakobs também fazia a rota Bremen (norte da Alemanha) com destino ao Rio de Janeiro. Fonte: Casa da Cultura do Município de São Pedro de Alcântara.

Após algum tempo alojados no Rio de Janeiro, a família Werner embarcou no navio Marquês de Vianna chegando na cidade de Desterro (atual Florianópolis/SC) em 12 de novembro de 1828, sendo alojados nos quartéis da Capital.  
Alguns dias antes, em 07 de novembro, havia já chegado do Rio de Janeiro o navio Luiza trazendo à bordo a família de Mathias PALM (*c.1789, Wadern, Saarland, filho de Petri PALM e Anna KRUCHTEN).  Porém, sua família ficou alojada com os demais passageiros na localidade de Armação da Lagoinha, em isolamento, pois a maioria encontrava-se adoentada. 
A família de Mathias Palm era composta de seu pai Petri PALM e sua madastra Anna SCHRAMM, sua esposa Maria PHILIPPI (*c.1794, Wadern, Saarland, filha de Johann PHILIPPI e Joanna WEINS), e seus cinco filhos (Petrus, Mathias, Nikolaus, Anna Maria e Catharina, nascida a bordo do navio Johanna Jakobs e registrada no Brasil. No Brasil, na localidade de São Pedro de Alcântara, tiveram os filhos Anna Maria, Margarida, Mudatim e Elena.

Mathias Palm e Maria Philippi contraíram matrimônio em 02 de outubro de 1814, em Bitburg, na época pertencente a Prussia.

Como as terras destinadas a recebê-los ainda não haviam sido demarcadas pelo Governo e não apresentavam condições humanas para "enfrentar" a floresta, tanto a família Werner como os Palm tiveram que suportar uma espera de quase um ano. 


Já impacientes e irritados com tanta morosidade do Governo e cansados de viver no ócio e em condições materiais e psicológicas precárias, solicitaram diversas vezes o acesso a terra prometida. Porém, somente em julho de 1829, finalmente o Governo libera-os para serem assentados na localidade de São Pedro de Alcântara/SC.
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Na colônia de São Pedro de Alcântara, Pedro José WERNER, alemão nascido em 20 de janeiro de 1822, filho de Johann Werner e Anna Fuhrmann, conhece Catharina PALM, já registrada na Colônia, em 07 de dezembro de 1830, filha de Mathias Palm e Maria Philippi.

Após contraírem núpcias em São Pedro de Alcântara (na época pertencente a São José,SC), em 29 de dezembro de 1854, o jovem casal decide procurar uma localidade mais propícia e fértil para se estabelecerem e assim se fixaram na Colônia Itajahy,onde hoje ergue-se a cidade de Brusque/SC.

Pedro e Catharina tiveram 4 filhos, Maria (*17/10/1855 - casou-se com Augusto Maluche), Mathias (*21/12/1856 - faleceu precocemente), Nicolau (*25/06/1859 - casou-se com Magdalena Imhof) e Pedro (*20/01/1862 - casou-se com Maria e depois com Elisabeth Westarb). 

Pedro José, conhecido também como Pedro Miúdo, com seu espírito aventureiro e empreendedor, construiu engenhos de farinha, serraria, olaria, além de trabalhar como balseiro e garimpeiro. Possuia mais de 1,1 mil hectares de terra e foi ele quem recebeu a primeira leva de imigrantes alemães na Colônia de Itajahy.

Pedro José faleceu em 10 de janeiro de 1882, em Brusque/SC.

Após sua morte Catharina, conhecida como Nima,  partiu com toda a família para Lages, SC e faleceu em 11 de maio de 1903, no distrito de Índios, Lages/SC.


Na foto sentados, Pedro José Werner e sua esposa Catharina Palm.
Em pé, seus filhos:  o pequeno Pedro, Maria (a primeira pessoa registrada na cidade de Brusque/SC) e Nicolau.

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Pedro WERNER nasceu na Colônia de Itajahi, hoje Brusque/SC, no dia 12 de junho de 1862 e foi batizado em 05 de agosto de 1862 tendo como padrinhos seu pai Pedro José e sua irmã Maria Werner.

Conheceu Maria WESTARP, nascida em Brusque/SC em 09 de abril de 1863, filha de Christian Friderich (Fritz) WESTARP e Anna Maria Augusta PIETSCH.
Casaram-se em 24 de julho de 1883, sendo testemunhas desta união seu amigo e cunhado Augusto Maluche e seu irmão Nicolau Werner. 

Com Maria teve seis filhos (Catharina Maria (18/12/1884), Anna (07/03/1887), Elena (02/02/1886), Maria Magdalena (02/02/1886), Anna (07/03/1887), Pedro José (18/08/1888), Nicolau (*19/09/1889), Magdalena (Ana) (27/03/1891) e Roselina (10/01/1893)).  Maria faleceu em 10 de maio de 1894 devido a complicações do parto.

Após a morte prematura da esposa, Pedro casou-se em 25 de agosto de 1894, na Igreja Matriz de São Luiz, em Brusque/SC, com sua cunhada Elisabeth (Isabel) WESTARP, tendo como testemunhas: Augusto Maluche e Damiano Maffezzoli.

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Os WESTARP (WESTARB) eram lavradores que habitavam a região de Westphalia. O casal 
Friederich Ludwig WESTARP (*c.1783, Westfalen, filho de Joseph Westarp) e Maria Gertrud BAUMEISTER (*c. 1794, Ottmarsbocholt, filha de Joan Bernard Baumeister) casaram-se em 14 de fevereiro de 1825, em Ottmarsbocholt, e tiveram os seguintes filhos, todos nascidos em Ottmarsbocholt, Westafalen, Alemanha. Os dois primeiros não consta o nome do pai no registro, portanto não posso confirmar se são filhos de Fritz Westarp: 
Maria Christina (*01/05/1822), Christian Henrich (21/05/1823), Anna Angelina (31/12/1825), Joan Bernard (08/10/1827) e Christian Friderich(*19/12/1835). Apenas o filho Christian Friderich imigrou para o Brasil por volta de 1861 para participar do processo de colonização da região de Santa Catarina.

Já os PIETSCH eram da região de Silesia, onde Johann Pietsch trabalhava como mineiro. Imigrou juntamente com os três filhos (Anna Maria, Roberto e Paulo) em 1861. Sua esposa Carolina (Helena) BÜTTNER emigrou posteriormente e faleceu em Brusque na data de 12/10/1896.  Seu marido faleceu antes desta data, de tuberculose.

Por aqui, Johann teve que se adaptar aos serviços da lavoura e o local onde moravam era conhecido como Pietschberg, ou seja, Morro dos Pietsch. 




As duas famílias se uniram com o casamento de:

Christian (Christopher) Friderich WESTARP,  filho de Friderich Ludwig WESTARP (WESTARB) e de Maria Gertrud BAUMEISTER, natural de Ottmarsbochold, Westhalia, Prussia, nascido no dia 19 de dezembro de 1835; e 

Anna Maria Augusta PIETSCH, filha de Johann PIETSCH e de Helena (Carolina) BÜTTNER , natural de Weisstein, Schlesia, Prussia, nascida em 09 de abril de 1839.

A cerimônia de casamento foi realizada pelo vigário Alberto Gattone, em Guabiruba, colônia de Brusque/SC, no dia 12 de junho de 1862, tendo como testemunhas: Francisco Alexandro Pietsch e Nicolau Deschamps.  O casal teve quatorze filhos, porém nem todos sobreviveram devido as precárias condições da Colônia. Entre os viventes estavam as filhas Maria e Elisabeth, ambas foram casadas com o filho do fundador da colônia Pedro Werner.

Cristovão (como ficou conhecido Christopher no Brasil) faleceu em 03 de julho de 1906, Brusque, SC, e sua esposa Anna Maria faleceu após em 1906, em data e local ignorados. ------------------------------------------------------------------------------------------------------
Elisabeth WESTARP nasceu em Guabiruba em 01 de maio de 1879 e foi batizada em 05 de junho de 1879, sendo seus padrinhos Elisabetha e Miguel Rudolf.
Mulher de reconhecido dinamismo, aos 15 anos casou-se com seu cunhado viúvo, Pedro Werner.  O casamento foi celebrado em 25 de agosto de 1894 e Elisabeth, mais conhecida como Isabel, assumiu a criação dos seis filhos que Pedro teve com sua irmã Maria Westarb, além dos seus próprios quinze filhos: Augusto Frederico (13/09/1895), Carlos (03/01/1897), Elisabeth Maria (01/04/1898), Guiomar Matilde (07/03/1900), Luiza/Alice (24/04/1901), Candida Adelaide (15/06/1902), Edmundo (24/01/1903), Olga (05/04/1905), Antonio Afonso (10/03/1908), Osvaldo Jacob (16/11/1909), Leopoldo Henrique (07/08/1911), Bruno (20/05/1913), José Alberto (14/11/1914), Oscar José (15/05/1917) e Auta (08/09/1919). As filhas Guiomar e Auta faleceram precocemente.

Pedro e Elisabetha mudaram-se para a serra catarinense e durante os anos de 1896 e 1899, adquiriram muitas terras na localidade de Chapada, Distrito dos Índios, Lages/SC.
Devido a abundância de madeira, montaram uma serraria e desenvolveram atividades pecuárias.
Pedro WERNER faleceu em Lages, no dia 08 de agosto de 1923. 

Elisabeth, então uma jovem viúva, assumiu a administração das propriedades e negócios da família, bem como criou e educou com grande dignidade sua grande família. Gostava de relembrar a saga do desbravamento da região aonde se estabeleceram e de contar as assombrações que presenciara. Faleceu em Lages na data de 03 de novembro de 1951.

A história de Elisabeth Maria WERNER  está na postagem intitulada BEIMS & WERNER.




GOMES DE CAMPOS - FERREIRA DE ALBUQUERQUE - COELHO DE ÁVILA - MENEZES

Miguel BICUDO DE CAMPOS, filho de João BICUDO DE CAMPOS e Josefa PAES DE CAMPOS, casou em data e local ignorados, com Francisca Joaquina GOMES DE ESCOBAR, filha de Balthazar GOMES DE ESCOBAR e Joanna de GODOY.
O casal, segundo testamento feito por Francisca, que faleceu em 16 de janeiro de 1795, na vila de Porto Alegre, RS, teve três filhos: Bernardo Gomes de Campos, Antonio e Teresa.

Bernardo GOMES DE CAMPOS, nascido por volta de 1771/78, em Vacaria, RS, filho de Miguel BICUDO DE CAMPOS e Francisca Joaquina GOMES DE ESCOBAR.
Capitão da Coroa Portuguesa, casou em 30/10/1803, Lapa, PR, com Rosa Pereira da Silva, porém ela faleceu no mês de outubro de 1842, sem deixar filhos.

Viúvo, contraiu núpcias com a jovem Maria Rosa FERREIRA, filha de Salvador de ALBUQUERQUE e Maria LEME, com quem teve três filhos: Lucas (1845 - casou com Ana Antônia Coelho), Antonia (casou com Manoel Antônio de Oliveira) e Eufrazio (1846). 

Bernardo faleceu em Lages/SC em 03 de setembro de 1853, com 82 anos. Já Maria Rosa faleceu em 18 de junho de 1870, Lages/SC.

Maria Rosa, após ficar viúva, casou-se novamente com Jordão Paes de Faria. Não tiveram filhos. Ele faleceu em 30 de março de 1902.
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Lucas GOMES DE CAMPOS, nascido por volta de 1845, provavelmente em Lages, SC e falecido em 14 de novembro de 1900, casou-se em 21 de abril de 1868 com Ana Antônia COELHO DE ÁVILA. O casamento foi realizado na casa do então Capitão Ignácio, pai da noiva, tendo como testemunhas o tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza e Francisco da Silva Ramos. 


DA SILVA - PINHEIRO ALVES - FERREIRA - GOMES

José Antonio DA SILVA, nascido em data ignorada, na vila de Desterro, Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis), filho de Francisco Antonio CARDOSO e Joaquina Roza DA SILVA. Casou com Brigida Maria da CONCEIÇÃO, natural de Laguna e filha de João ALVES e Maria Joaquina. Tiveram 11 filhos, entre eles João Antonio da Silva, nascido em 06 de julho de 1828, em Laguna,SC.

João FERREIRA DA ROSA, natural de Laguna, SC, filho de José FERREIRA DA ROSA e Catharina da SILVEIRA BITANCOURT, casou, em 05 de dezembro de 1825 na Igreja Matriz de Santo Antonio dos Anjos da Laguna,  com a lagunense Cândida Maria de JESUS, batizada em 13 de dezembro de 1807, filha de José MARTINS VIANNA e Thereza Joaquina de JESUS. O casal teve 13 filhos, entre eles: Maria Candida de Jesus.

João Antonio DA SILVA e Maria Cândida de JESUS se casaram em 05 de maio de 1850 na Igreja Matriz de Laguna, SC, tendo como testemunhas Joaquim Antonio Nunes e João Francisco de Sousa. Tiveram os seguintes filhos: Galdino Silva (*18/04/1852), Floripa (*1854), Antonio (*25/12/1855), Clarinda (*10/07/1858), Antonio João (*1861), Arminda (*1862), Generoso João (*23/01/1864), Firmino (*08/07/1866), Cândida Maria e Manoel João da Silva.

Generoso BRIGIDO DA SILVA , nascido em 23 de janeiro de 1864, Tubarão/SC, filho de João Antonio DA SILVA e Maria Cândida de JESUS, casou em 17 de fevereiro de 1890, na Igreja Matriz de Tubarão, com Cândida Polucena ALVES, nascida em Tubarão/SC na data de 13 de junho de 1871, filha de Henrique PINHEIRO DA SILVA e Polucena Marcina de JESUS.
Generoso faleceu em Tubarão, SC, aos 08 de outubro de 1939


Henrique PINHEIRO ALVES nasceu em 25 de novembro de 1833, Laguna, SC, filho de Manoel ALVARES PINHEIRO e Joaquina Maria de MACENA. Casou em 05 de fevereiro de 1851, em Tubarão, com Polucenia Maria da Conceição, nascida em 26 de outubro de 1834, Laguna, filha de Luis Caetano GOMES e Maria Antônia JAQUES. O casal teve 8 filhos: Florisbella Marcina (*23/02/1851), Polucena (*1854), Marcia Marcina (*26/01/1858), Maria Alves (*1865),  Maria Pulsena (*24/12/1866), Marcos,  Cândida Polucena (*13/06/1871) e Antonio Henrique (*15/03/1875)

Generoso e Cândida tiveram ao menos estes filhos, nascidos na localida de Pedrinhas, Braço do Norte, SC: Ambrosina (*08/12/1890), Flor (*c.1892), Manoel (*02/05/1893), Pedrinha (*08/01/1894), Dotina (*c.1896), Antônio Generoso (*02/12/1897), Luiza (*12/05/1901) e Arina (*c.1909).
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Antônio Generoso BRIGIDO, que passou a chamar-se Antonio PINHEIRO Sobrinho (não descobrimos o motivo pelo qual mudou de nome), casou-se com sua prima Olávia Maria PULSENA, em data e local ignorados.

A mãe de Olávia, Maria Pulsena, era irmã da mãe de Antônio, Cândida Polucena.

Na certidão de batismo de Cândida Pollucena DE JESUS consta os seguintes dados:

Filha de Henrique PINHEIROS DA SILVA e de Polucena Marcina DE JESUS.

Avós paternos: Manoel PINHEIRO ALVES e Joaquina PINHEIRO DE JESUS 
Avós maternos: Luiz Caetano BARBOSA e Maria Antonia WANZUIK.

Foram padrinhos de batismo: Capitão José Antonio de Amorim e Candida Teixeira 
Nunes.

Na certidão de batismo de Maria PULSENA consta os seguintes dados:

Filha de Henrique PINHEIRO ALVES e de Poluceneia Marciana DE JESUS.

Avós paternos: Manoel PINHEIRO ALVES e Ana DE JESUS
Avós maternos: Luiz Caetano BARBOZA Maria Polucenia JAQUES.

Foram padrinhos de batismo: Viturino José da Conceição e Florinda de Jesus.



Olávia com sua mãe Maria e sua sogra Cândida.
O homem não foi identificado, mas provável parente.





BUZZI - FIONI - TESSAROLO - BALLESTRINI


1836 - Província de Cremona, Região da Lombardia, Itália

21 de janeiro - Nascia em Casalmorano, Giovanni Constantino BUZZI, filho de Giuseppe BUZZI e Marianna MAFFEZZONI. Além de Giovanni, o casal teve ao menos os seguintes filhos: Francesco (*c.1840/+20/10/1914) e Adelaide (*c.1847/+08/04/1916).


01 de novembro - Nascia em Olmeneta, Pazienza FIONI, filha de Giovanni Battista FIONI e Giuseppa ZAMOZZI ou TAROZZI. O casal teve, além de Pazienza, ao menos os filhos: Teresa (*c.1832/+03/03/1901; casada com Giovanni Fontanini) e Pietro (*1835/+16/05/1879; casado com Luigia Brognoli), que não partiram para o Brasil.

Os jovens Giovanni Costantino e Pazienza se casam em Olmeneta, no dia 24 de janeiro de 1858 tendo como testemunhas Domenico Balconi e Francesco Brugnoli. Vão morar em Trigolo, na via Brede, 213, onde ele era feitor de uma fattoria agricola.

Giovanni Buzzi
Já com seis filhos para criar, resolvem aceitar o apoio imigracionista oferecido pelo Governo Brasileiro e tentar uma vida melhor do outro lado do oceano. 

Chegam em Blumenau/SC em 1876, onde são encaminhados para a Colônia São Paulo, atual Ascurra, ocupando o lote nº 05.

Logo Giovanni se tornou o homem de confiança da Direção da Colônia e do Governo, vindo a ocupar o cargo de Inspetor de Quarteirão, a mais alta autoridade nas linhas coloniais.

No Brasil, o casal teve ainda mais quatro filhos.

Casa construída em 1886 por Giovanni Buzzi com a ajuda dos filhos Fernandinando, Batista, Emilio e Tranquillo e mais cinco colonos amigos.
Na época era considerada uma mansão. Hoje é patrimônio do IPHAN.

Filhos de Giovanni e Pazienza nascidos na província de Cremona, Itália: 
1. Ferdinando Omobono (*1858, Casalmorano (CR), Italia/+27/08/1919-Laurentino, SC, casado com Giuseppa Maccoppi e, em segunda nupcias com Selma Roedel)
2. Giovanni Battista (*26/11/1859, Casalmorano (CR), Italia/+12/09/1947-Benedito Novo, SC, casado com Genoveffa Grava e, em segunda núpcias, com Maria Greter ). Também conhecido como Isaia Natale Giovanbattista.
3. Emilio (*28/12/1964, Trigolo (CR), Italia/+07/03/1943, Brasil, casado com Chiara Magdalena Tessarollo.
4. Elvira Clotilde (*18/11/1866, Trigolo (CR), Italia)
5. Tranquillo Angelo (*05/07/1868, Trigolo (CR), Italia/+01/07/1936, Lontras, SC, casado com Maria Tessarolllo.
6. Giuseppa (Giuseppina) (*18/07/1869, Cumignano, Italia/+02/08/1905, Rio dos Cedros, SC. Casada com Antonio Maccoppi. Conhecida como Josefina Maccoppi. 
7. Desiderato Ultimo (*29/11/1873, Trigolo (CR), Italia)
8. Severina (*1874, Trigolo, Italia/+22/12/1955, Garuva, SC). Casada com Giuseppe Demetrio Maiocchi
9. Aurelia Maria (*14/09/1875, Trigolo (CR), Italia).
10. Adele (*1876, Colônia São Paulo, atual Ascurra, SC). Casada com Luciano Rosetti
11. Silene (*1876, Colônia São Paulo, atual Ascurra, SC). Casada com José Theis. Moravam na localidade Subida, em Rio do Sul, SC. Também conhecida como Helena.
12. Alberto (*23/06/1881, Ascurra, SC). Casado com Leocadia Limenskonski.

Giovanni Buzzi e Pazienza Fioni com filhos


Depois de anos em prol da comunidade que fundou, Giovanni faleceu em sua residência no dia 08 de janeiro de 1905, com 68 anos, de apoplexia. Sua esposa, Pazienza, faleceu em 28 de setembro de 1927.
Ambos estão sepultados no cemitério da Igreja Sagrada Família, cuja capela inicial foi construída por ele em 1878.

------------------------------------------------------------------------------------------------ Tranquillo Angelo Giuseppe BUZZI nasceu em Trigolo, provincia de Cremona,  Itália, no dia  05 de julho de 1868, filho de Giovanni Constantino BUZZI e Pazienza FIONI

Chegou ao Brasil em 1876, com 8 anos de idade. Ele e sua família foram de carroça da colônia Blumenau até Warnow (atual Indaial) e de lá foram a pé por uma picada pela margem do rio Itajaí-Açu até a colônia de São Paulo (atual Ascurra).

Em Ascurra conhece Maria, irmã de sua cunhada Anna Chiara (casada com Emilio Buzzi).
Maria TESSAROLO nasceu em 07 de maio de 1872, em Rosà, Provincia de Vicenza, região vêneta. Filha de Giovanni TESSAROLO e de Elisabetta BALLESTRINI (filha de Giacomo e Madalena Ballestrini)  

Giovanni e Elisabetta partiram do Porto de Gênova para o Brasil em 12 de fevereiro de 1878, a bordo do navio Colombo. Come eles vieram junto os pais de Giovanni, Paolo TESSAROLO e Chiara BERTI, e os filhos nascidos em Rosà, Vicenza, Vêneto: Angelo (*1868; casado com Ida, moravam na localidade Crescencio, Rodeio, SC),  Anna Chiara (*1870; casada com Emilio Buzzi), Marietta (*1874; também conhecida como Maria, casada com Tranquillo Buzzi), Teresa (*1874, gêmea de Marietta), Paola (*1876) e o pequeno Raimondo com apenas 3 meses (*1878; casado com Luiza Filippi). 

No Brasil, a família foi viver na localidade conhecida como Diamante, em Rodeio, SC. E ali tiveram mais alguns filhos: Paolo casado com Ana Maria Fronza, Amadeo casado com Rosina Gadotti e Isaco Tessarolo casado com Maria Prada. 


Tranquillo BUZZI  e Marietta (Maria) TESSAROLO  se casaram em Indaial, na data de 16 de outubro de 1910. Na ocasião declararam que  tinham 8 (oito) filhos vivos nascidos antes do matrimônio, em Rodeio, SC, sendo eles: 
1. Palmyra (*05/02/1893) Casada com Ludwig Koth.
2. Clotilde Maria (*02/06/1895) Casada com Norberto Zabel.
3. Amabile (*13/02/1896)
4. Helena (*26/02/1898) Casada com Ernesto Seide
5. Annunziata (*27/02/1899)
6. Giovanni (João) (*20/11/1902)
7. Polycarpo (*05/04/1904) Casado com Agostinha Kollert.
8. Francisco (*22/09/1909) 
9. Elisabeta (Elisa) (*01/09/1910). Casada com Manoel Amaro de Melo. 

Após o matrimônio nasceram ainda Alberto, Ernesto (casado com Margarida do Nascimento), Maria, Veronica (casada com Eduardo Rossini Filho) e Thereza Desiderata (casada com Rissieri Bernardi). 

Tranquillo faleceu em 01 de julho de 1936 e Maria em  10 de janeiro de 1949, ambos em Lontras, SC, onde residiam.

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A história de Palmira BUZZI está no post KOTH & BUZZI

KOTH - BERLIN - SCHULZE - GARLIPP

28 de outubro de 1786, na Igreja de Grambow, Gadebusch, Mecklenburg-Schwerin, Alemanha, casavam-se Hans Joachim Frierich KOTH, nascido em 06 de janeiro de 1759, em Rambehl e Marie Elisabeth KROEPLIN, batizada em 14 de maio de 1769, filha de Joachim Heinrich KROEPLIN e Anna Grete TOERBER.

Hans Joachim e Marie Elisabeth tiveram ao menos estes filhos, todos batizados em Lasendorf: Hans Joachim Adolph (*15/02/1794), Magdalene Dorothee Maria (*13/02/1800), Joachim Heinrich Christoph (*11/02/1803), Johann Joachim Andreas (*20/11/1805) e Johann Henrich (*02/09/1808).

De seus filhos, nos interessa o primogênito, que casou-se em 05 de novembro de 1816, com Magdalena Dorothea Elisabeth BEHREND, nascida em 20 de abril de 1795, em Mecklenburg, filha de Joachim Andreas BEHREND (*15/10/1755, Rochelstorf, filho de Johann Jurgen BEHREND e Maria SCHWEIMER) e Dorothee Elisabeth TOERBER (*20/11/1756, Lasendorf). O casal teve ao menos quatro filhos, sendo que  os filhos Johann Koth (*c.1822, Grambow/+14/04/1886, Blumenau, SC - casado com Dorothea Harnick) e Heinrich Koth partiram para o Brasil. 

 Johann Heinrich Mathias KOTH, mais conhecido como Heinrich Koth, nascido em 16/06/1829, Hanstorf, Mecklenburg-Schwerin, casou-se com Maria Margarete BESELIN, natural de Mecklenburg, na época pertencente a Prússia. O casal partiu para o Brasil antes de 1858, pois nesta data já residiam no lote n.4, na margem esquerda do Garcia, Blumenau, SC. O irmão de Henrich, Johann Koth residia no lote n.7.

Henrich Koth, após ficar viúvo de Maria Beselin, com quem teve ao menos 3 filhos: natimorto (*29/08/1858), Henrique Koth (*10/08/1860, Steinbach, Blumenau,SC) e uma filha natimorta (* 13/05/1862), casou-se novamente em 1866 com Christiane Henriette KOHLER. Após ficar viúvo pela segunda vez, se une em matrimonio com sua cunhada, a viúva Dorothea Schreiber (nascida Koehler), em 15/06/1885, em Blumenau, com quem teve uma filha: Klara Elsa Anna Koth (*25/01/1887). 
Heinrich faleceu em 08 de novembro de 1914, de pneumonia e está sepultado no Cemitério Evangélico Centro Blumenau, SC.



Em 06 de outubro de 1858, nascia em Rosenhof, Magdeburg, Sachsen, Alemanha, a menina Marie Friederike Dorothea SCHULZE, filha de Carl SCHULZE e Dorothea Friedericke GARLIPP.


Marie teve outros dois irmãos nascidos em Rosenhof, na época pertecente à Prussia, que faleceram precocemente: Carl Friderich (*06/12/1859/+24/04/1860) e Johann Friderich (*22/02/1863/+17/01/1864).

O casal Carl SCHULZE e Dorothea GARLIPP partiu para o Brasil antes de 1875, onde tiveram pelo menos outros dois filhos: Ernst Adolph Gottlieb (03/01/1875) e Hermann August Ferdinand (11/04/1879). 

Na data de 16 de abril de 1882, Henrique KOTH casa-se na colônia de Warnow (atual Indaial) com a alemã Marie SCHULZE. Eles tiveram ao menos cinco filhos, entre eles: Rudolf (casado com Luisa Heusser), Alwine, Luis (Ludwig), Henrique e Gustavo (casado com Appolonia Ern). O casal morava em Lontras/SC.
Marie Schulze, conhecida também como Maria Koth, faleceu em 26 de julho de 1944, aos 86 anos e Henrique já tinha falecido em 1905.
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Sobre Ludwig KOTH - post KOTH - BUZZI